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Contra-baixo (Bass)
Contra-baixo (Bass)


 


História

O surgimento do contrabaixo originalmente remonta no século XV. O instrumento antigo mais famoso é o contrabaixo de três cordas de Domenico Dragonetti (1763 – 1846) feito pelo luthier Gasparo da Salò (1542 - 1609) cerca de cem anos antes. Nesse período o instrumento mais comum nos grupos de câmera, no registro contrabaixo (uma oitava abaixo do registro baixo), era o violone, da família da viola da gamba, instrumento um pouco maior que o violoncelo, com seis cordas quase sempre afinadas em arpeggio. Mas a partir do século XVIII, o já mencionado contrabaixista Domenico Dragonetti, grande virtuoso, popularizou o instrumento, primeiro em Veneza e depois em outros lugares da Europa. Instrumento "híbrido" entre a família do violino e da viola da gamba teve seu destaque por ter mais projeção sonora que então podia acompanhar melhor o crescimento das orquestras no período clássico (séc.XIX).

O instrumento com as características de hoje só aparece como uma regularidade em todos os cantos da Europa no final do século XIX. De quatro ou cinco cordas, com afinação: sol, ré, lá e mi ou sol, ré, lá, mi e si (às vezes outra na quinta corda). Com mais cordas o instrumento tem mais pressão em cima do tampo, portanto menos sonoridade, mas cria mais facilidade no fraseado musical, além da quinta corda ir à uma oitava mais profunda.

O contrabaixo é considerado hoje erroneamente da família do violino, mas seu aparecimento, construção peculiar e escola musical foi até o século XX uma adaptação às necessidades orquestrais e camerísticas. Instrumento sempre em mutação apresenta hoje variantes como o basseto, busseto, up-right elétrico, fora a guitarra baixo ou baixo elétrico que passou a substituí-lo por suas facilidades nos anos de 1950 em grupos de música popular geralmente.

As proporções são dissimilares em relação as do violino e do violoncelo, por exemplo, é mais profundo; a distância da parte superior, tampo, à parte traseira, fundo, é proporcionalmente muito maior do que o violino. Muitos contrabaixos velhos foram cortados ou inclinados para ajudar a ser tocado com técnicas modernas. Antes destas modificações, muitos exemplares tinham a amplitude dos seus ombros mais semelhante a dos instrumentos da família do violino.

O contrabaixo (apelidado no Nordeste de rabecão) é um cordofone, instrumento de cordas friccionadas por um arco, transpositor (soa uma oitava abaixo do que se lê na partitura), também tocado por pizzicato (beliscado em italiano), com os dedos. Dentre os instrumentos da família das cordas na orquestra é o registro mais grave e também o de maior tamanho. Usado em grandes orquestras em naipes de até 12 instrumentos e usado sozinho na música de câmera, jazz e música popular.

Suas cordas, da mais aguda à mais grave, possuem a seguinte afinação: sol1, ré1, lá-1, mi-2. Há também baixos de cinco cordas, possuindo uma corda mais grave afinada em si-3 (ou, mais raramente, dó-2 ou lá-3) - sendo o dó3 o dó central do piano (numeração tradicional e não a de midi que seria dó4 o central).

Seu uso na música de concerto é variado, na ocasião de seu aparecimento era usado para reforçar a melodia mais grave das polifonias, quase sempre dobrando a melodia do violoncelo ou de seu "primo" violone. A partir de Beethoven ele passa a ser usado separadamente do violoncelo e no final do século XIX seu timbre passa a ser mais explorado nas orquestrações de formas variadas, misturadas aos sons do fagote, contrafagote, clarone, etc. Muito além dos seus companheiros antigos de partitura: o violoncelo e os tímpanos.

 Também no século XIX apareceram as primeiras peças para seu uso solístico em música de câmera e orquestral. Às vezes afinado em Ré (um tom acima da afinação normal) num ato desesperado de trazer seu timbre para o primeiro plano da massa harmônica.

 No jazz seu uso rítmico é profundamente explorado, por exemplo, com o walking bass. Nesse estilo é muito usado a técnica do pizzicato, mas o arco está presente também nos solos de músicos como Paul Chambres e Niels-Henning Ørsted Pedersen entre outros.

 Em diversos estilos de música popular do século XX, é comum a utilização do baixo elétrico em vez do contrabaixo tradicional, este último inventado por Leo Fender na década dos anos 1950.

Tipos

Baixo elétrico

 Ficheiro:1-Fender-Squier-Jazz-Bass.JPG

Fender Squier Jazz Bass

Baixo elétrico, chamado também de contrabaixo elétrico, viola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica, maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico, é utilizado por diversos gêneros musicais modernos.

O baixo elétrico tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam é muito similar a uma guitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de uma guitarra (Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra. A fins de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido.

O baixo ou baixo elétrico, que pode ser encontrado na maioria das bandas de rock, pop, jazz progressivo; possui corpo sólido e captadores para amplificar o seu som. O baixo elétrico é um instrumento relativamente novo em comparação ao baixo acústico. Lançado no fim de 1951, a criação de Leo Fender ajudou a resolver muitos problemas dos baixistas existentes até então. O mais revolucionário instrumento musical do século XX foi inspirado na guitarra elétrica Telecaster. Fender batizou o primeiro baixo elétrico de Preconício.

Características e história

Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletronica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico. O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo classico.

O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton. Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957.

Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o timbre do instrumento.

Partes do contra-baixo elétrico

 Ficheiro:Anatomia do baixo eletrico (2).jpg

1 - Cabeça, mão, paleta ou headstock.
2 - Cravelhas ou tarraxas.
3 - Pestana ou capotraste.
4 - Trastes
5 - Braço e escala.
6 - Marcações.
7 - Recorte superior.
8 - Pinos de fixação da correia.
9 - Cordas.
10 - Recorte inferior.
11 - Corpo.
12a, 12b - Captadores.
13 - Ponte ou cordal.
14 - Knob's dos controles de tonalidade e volume.
15 - Jacks/Jaques ou tomadas de saída (conectores tipo TRS fêmea).

 

Design

 O baixista atual tem um amplo campo de escolha para seu instrumento, como por exemplo:

 Número de cordas (e afinação):

 - Como o modelo original de Leo Fender, que tinha 4 cordas afinadas em EADG.

- Cinco cordas geralmente BEADG, podendo em alguns casos ser EADGC).

- Seis cordas geralmente BEADGC. Alcance estendido envolvendo cordas semelhantes as de uma guitarra e cordas de maior espessura para reproduzir sons mais graves

- Baixo Piccolo -EADG(uma oitava acima da afinação normal)

 Captadores:

 Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. Atualmente pode-se encontrar:

- Captação ativa ou passiva (circuitos ativos usam uma bateria para aumentar o sinal);

- Mais de um captador, dando uma variação de tons maior;

- Captadores em posições diferentes, como mais perto da ponte ou do braço do instrumento;

- Sistemas não magnéticos, como piezos ou sistemas Lightwave, que permitem ao baixista usar cordas não metálicas.

 Formato e cor do instrumento:

Existem diversas opções de cor, desde a cor da própria madeira do instrumento a efeitos visuais muito interessantes.

Diferentes formatos de corpo (que afetam a maneira de tocar). Com ou sem mão (nos modelos sem mão, a afinação é feita na ponte)

 Trastes:

 - Com trastes (fretted) - como a maioria das guitarras;

- Sem trastes (fretless) - como a maioria dos contrabaixos acústicos.

 

Baixo acústico

Versão mais compacta do contrabaixo, similar a uma guitarra (violão) clássica bem grande, e sua performance é na mesma postura da guitarra acústica, onde o músico permanece com o baixo acústico descansando sobre suas pernas na posição horizontal e o músico sentado. Um personagem que se destaca nesse ramo é, Steve Harris, Anndanda Scobaxa e do Iron Maiden sendo conhecido por muitos como o maior baixista da história.

Baixo acústico, também chamado popularmente de baixolão, é um baixo que usa apenas métodos acústicos para projetar o som produzido pelas suas cordas, ao contrário do baixo elétrico. O baixo é um dos raros casos de instrumentos musicais cuja versão eletrificada surgiu antes da acústica; enquanto Leo Fender introduziu no mercado seu primeiro modelo elétrico, o Fender Precision Bass, em 1951,[1] e só depois, em 1972, é que surgiu a versão acústica, por Ernie Ball, de San Luis Obispo, então um os maiores fabricantes estadunidenses de instrumentos musicais.

Embora já existissem instrumentos destinados a fazer a parte dos baixos das músicas, o baixo acústico surgiu de uma idéia depois que Ball pensou: "se existe o baixo elétrico que toca com a guitarra elétrica numa banda elétrica, porque não criar um baixo acústico para tocar com uma guitarra acústica numa banda acústica?" Similarmente ao baixo elétrico original, o baixo acústico tem quatro cordas, que são afinadas, normalmente, Mi, Lá, Ré e Sol, mas uma oitava abaixo das cordas mais graves da guitarra de seis cordas, e com o corpo oco, como na guitarra acústica (embora maior). Assim como no baixo elétrico, modelos com cinco ou mais cordas já foram produzidos, embora estes não sejam tão comuns, em parte porque a caixa de ressonância da guitarra baixo acústico ainda é pequena demais para produzir uma amplitude de volume suficientemente satisfatória na tessitura dos tons graves audíveis. Uma das soluções para o baixo acústico de cinco cordas é ter as cordas Mi, Lá, Ré, Sol e Do, em vez de Si, Mi, Lá, Ré, e Sol.Uma alternativa para os baixos acústicos de cinco cordas é amplificar o som deles com um captador. A partir daí, o baixo acústico foi se desenvolvendo, adquirindo características próprias que o distinguem tanto do baixo elétrico como da guitarra acústica.

Existem vários modelos de baixo acústico, mas podem ser simplificados em dois grupos:

Os de cordas de aço, sobretudo baseados na guitarra folk, com a parte livre do braço mais longa (até ao 15.º trasto), e madeiras mais claras, como por exemplo, da família das piceas; são freqüentemente eletrificados, e às vezes com um recorte na caixa para permitir o acesso às notas mais agudas;

Os de cordas de nylon, sobretudo baseados na guitarra clássica, com a parte livre do braço mais curta (até ao 12.º trasto), e madeiras mais escuras, por exemplo, cedro; são também chamados de “Baixolão”, e são usados, por exemplo, em gêneros musicais da América latina e no fado.

 

Sem trastes ou fretless

Ficheiro:Flatwound 01.JPG

Um baixo fretless e suas cordas; note as marcações ao lado do braço para auxiliar o músico a encontrar o tom da nota corretamente.

Jaco Pastorius, um expoente deste estiloFretless ("sem traste") é o nome na língua inglesa para o contrabaixo sem os trastes, estes "ferrinhos" que dividem o braço do instrumento em semitons. Contrabaixo sem traste é comum tanto entre os contrabaixos clássicos (que fazem parte da seção dos instrumentos de cordas em uma orquestra), como pode também ser encontrado entre os baixos elétricos (os modelos desta matéria), assim como na versão dos contrabaixos de orquestra que são eletrificados (com caixa acústica eletrificada com Captador).

Técnicas

Tapping

É a técnica no qual as notas são extraídas de um instrumento de cordas de forma parecida ao de um piano, batendo nas cordas com as pontas dos dedos nas notas que se deseja executar. Quando são utilizadas ambas as mãos recebe o nome de two-hands tapping, sendo na guitarra popularizada por Eddie Van Halen.

Slap

É a técnica tem sua criação atribuída a Larry Graham, que se não foi o inventor, seguramente foi quem primeiro a popularizou. Chamado por Graham de "thumb and pluck", consiste em percutir e puxar as cordas usando o polegar e os outros quatro dedos da mão direita (ou esquerda, para canhotos) obtendo uma sonoridade estalada e metálica, sendo uma das mais complexas técnicas de execução no contrabaixo elétrico.

Pizzicato

"Beliscado", em italiano, é a técnica em que se dedilha, com a alternância de dois, três ou quatro dedos, as cordas. Vem sendo utilizada há alguns séculos no jazz e na música erudita, mas de uma maneira diferente: enquanto nas orquestras o pizzicato é apenas um "beliscão" na corda, normalmente feito com um só dedo, e no jazz utiliza-se uma pegada diferente, colocando-se o dedo quase que paralelo a corda e com isso gerando um som mais "encorpado".

Em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então usa-se muito pouco o arco para tocar esse instrumento no jazz. O método mais comum de execução desta técnica é usando os dedos indicador e médio para atacar as cordas, podendo-se utilizar também o anelar (muito usado em músicas rápidas, como o heavy metal) e o dedo mínimo. Alguns poucos contra-baixistas usam o polegar para cima e para baixo, como uma palheta.

Palheta

Principalmente no hard rock e no punk rock, é comum os baixistas tocarem o baixo com palheta, fazendo com que o som fique mais estalado e agudo, e por vezes mais potente. Normalmente, usa-se uma palheta mais grossa do que na guitarra (de 2 a 3 milímetros).

Fretless

A técnica para fretless é bem diferente do contrabaixo acústico e muito semelhante ao baixo, tocando-se com dois, três ou quatro dedos da mão direita. Seu som produz um sustain longo e pronunciado e tem um timbre parecido com o do acústico. Para estilos musicais mais vintage ou folk, costuma-se utilizar cordas flatwound e para funk e ritmos mais modernos a partir dos anos 80, cordas roundwound, onde pode se aplicar também o slap em lugar do pizzicato.

Por se tratar de um instrumento não temperado, sem trastes para definir a altura das notas na escala, a técnica consiste em treinar o ouvido pra que as notas saiam afinadas, e aumentar a precisão dos dedos da mão esquerda para que o som saia mais limpo, além de se manter um vibrato eficiente que prolongue o som da nota.

Modelos

Alguns fabricantes

Grandes intrumentistas


Internacionais

Abraham Laboriel

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Marcus Muller

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Nacionais

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